<%@LANGUAGE="VBSCRIPT"%> <% pagina = "licitacoes"%> 9ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo


HISTÓRICO
BIENAL INTERNACIONAL DE ARQUITETURA DE SÃO PAULO


1973 – A I BIA, o início heróico. O ambiente que o Homem organiza
18 de Junho a 15 de Julho de 1973

Realizada de forma independente da Bienal de Artes Plásticas pela primeira vez em 1973, em meio ao período mais sombrio da política brasileira recente, a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo já nasceu com a marca da ousadia, firmando posição e levando a Arquitetura e Urbanismo brasileiros ao centro do debate político e cultural nacional e internacional.

Por estes motivos a realização da Bienal Internacional de Arquitetura naquele momento foi uma iniciativa marcante em todos os sentidos, e só foi possível graças à importância da Arquitetura, à legitimidade do Instituto de Arquitetos e, sobretudo, à força de vontade e a coragem de grandes pioneiros, sejam eles membros do IAB, da Fundação Bienal de São Paulo e dos próprios governos federal, através do BNH e do Itamaraty, do Estado de São Paulo e da Prefeitura da Capital.

Já demonstrando uma de suas principais características, a de antecipar debates e aceitar o desafio de propor questões geradoras de reflexões e formadoras de opinião no seio da sociedade, a I BIA propunha como tema geral “O AMBIENTE QUE O HOMEM ORGANIZA“.  

 


1993 – A II BIA, a retomada. Arquitetura, cidade e natureza

08 de Agosto a 05 de Setembro de 1993


Apenas dez anos após a redemocratização do país foi possível a retomada da idéia da realização de uma exposição de Arquitetura e Urbanismo de alto nível no Brasil, o que já vinha sendo bastante solicitado por toda a comunidade nacional e internacional, através da União Internacional de Arquitetos e de outros órgãos multilaterais.

Com o País abatido pela situação política da década de 1970 e pela profunda crise econômica dos anos 1980, coube então ao Departamento de São Paulo, no início da década de 1990, por decisão do Instituto de Arquitetos do Brasil, a tarefa de retomar a organização das bienais internacionais de Arquitetura e Urbanismo.

Deste modo, de 8 de agosto a 5 de setembro de 1993, 20 anos depois de sua primeira edição, acontece a II Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.

Com o tema “Arquitetura, Cidade e Natureza”, mais uma vez a BIA se coloca na dianteira de uma discussão ainda incipiente, amplificando-a e auxiliando na sua propagação junto à sociedade.

As relações entre cidade e natureza, hoje tão claras e indiscutíveis hoje em nossa pauta de discussões sobre o futuro de nossa vida em sociedade, já se colocava, naquele momento, como protagonista da exposição.  

 


1997 – A III BIA, o debate

09 a 30 de novembro de 1997

A III Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, realizada em novembro de 1997, retoma o debate da desumanização das grandes cidades e apresenta, em 35 Salas Especiais, trabalhos dos mais importantes arquitetos brasileiros e estrangeiros do momento. Contou também com salas especiais de Rino Levi, Barry Parker e Rietveld, entre outros.

Estruturada a partir de 4 eixos temáticos, a III Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo recoloca a questão do viver nas cidades amplia este debate ao apresentar, pela primeira vez, uma exposição destacando o contraponto entre as visões da cidade do futuro, da virada dos séculos XX e XXI, e as soluções urbanas do final do século XIX e início do século XX, a cidade moderna.  

 


1999 – IV BIA, arquitetura e cidadania

20 de Novembro de 1999 a 25 de Janeiro de 2000

Com o tema Arquitetura e Cidadania a IV BIA buscava proporcionar ao público brasileiro o acesso às mais notáveis contribuições dos arquitetos do século XXI.

Houve ali o entendimento de que é a partir da formação de um novo público, conhecedor das mais avançadas propostas arquitetônicas e urbanísticas, que se daria o necessário diálogo para a construção dos espaços do próximo milênio.

A 4ª Bienal Internacional de Arquitetura contou com amplo leque de atividades complementares às diversas mostras programadas tais como um fórum de debates e palestras, ciclo de cinema, lançamento de livros, concertos de música relacionada à arquitetura, cursos de atualização e seminários especializados.

As exposições e cada um destes segmentos foram programados para atrair tanto o público leigo quanto o público especializado, além de estudantes.

Ultrapassando o âmbito de um encontro de profissionais da arquitetura, do urbanismo e do desenho industrial, de fornecedores de serviços e técnicas construtivas, de empreendedores imobiliários e administradores públicos, destinou-se, fundamentalmente, ao cidadão preocupado com a melhoria da qualidade de vida, com o futuro de nossas cidades e com a beleza dos espaços construídos.

 


2003 – V BIA, metrópole

14 de Setembro a 02 de Novembro de 2003


O século XX foi palco de grandes e rápidas transformações. Seu início foi marcado por rupturas, por revoluções políticas, sociais, culturais, artísticas e, particularmente, por propostas no campo da arquitetura de cunho profundamente democrático e transformador¹.

Centro desses acontecimentos, a cidade passou a exigir dos arquitetos modernos uma tomada de posição e a adoção de novos princípios, num desafio sem precedentes na história da prática arquitetônica. O resultado foi a construção de um ideário em que a arquitetura, e também o design, como linguagens inovadoras, tornaram-se instrumentos de transformação numa síntese da qualidade e da quantidade. Para isto, foi necessário apoiarem-se nos avanços científicos disponíveis e, ao mesmo tempo, colaborar criativamente para o aperfeiçoamento técnico e o desenvolvimento social de vários aspectos da estrutura urbana.

 À medida que crescia em proporções físicas e em possibilidades potenciais de atendimento das necessidades de seus habitantes, a cidade moderna, idealizada como território privilegiado para o estabelecimento das relações humanas, tornou-se metrópole e o grande ícone do século XX, mas, também, a expressão máxima de toda a complexidade da condição humana e urbana, manifestando espacialmente todas as contradições e conflitos sociais e econômicos.

Embora inerente a todo território urbano, essa questão não implica em consequências análogas para o conjunto da humanidade. Iniciamos o econômicos e políticos do mundo inteiro acham-se inter-relacionados, inclusive no que diz respeito ao grande desafio que a metrópole representa como um dos fenômenos mais complexos a ser enfrentado por todos os países e, particularmente, por seus arquitetos e urbanistas.

¹ A partir de texto de Pedro A. G. Cury - Curador

 


2005 – VI BIA, viver na cidade – realidade e utopia

22 de Outubro a 11 de Dezembro de 2005

O tema escolhido para a 6ª Bienal Internacional de Arquitetura, Viver na Cidade, pode ser considerado como uma continuação ou consequência daquele da 5ª BIA².

Enquanto naquela o tema era A Metrópole, quando se pretendeu discutir as cidades na sua forma mais ampla possível, na VI BIA se pretendeu debater e refletir sobre os conflitos e a difícil arte de morar nas cidades contemporâneas, principalmente nestas mesmas grandes metrópoles.

O século XX foi marcado por profundas transformações políticas, culturais, econômicas, artísticas e, consequentemente, arquitetônicas. Palco desses acontecimentos, as cidades cresceram sob o signo de diversificados conflitos que se refletiram dramaticamente na produção da arquitetura.

Essas transformações nos acenaram com muitas promessas otimistas, principalmente na área tecnológica, o que nos deu a expectativa de um salto de qualidade no bem-estar da humanidade.

Isso, porém, veio acompanhado de desastres avassaladores, resultando em permanente deterioração; a globalização acelerada, principalmente das atividades econômicas, provocando a exclusão e a mobilidade de um contingente enorme de pessoas; a escassez de água potável, causada pela poluição dos rios e pelo desmatamento descontrolado; o crescimento acelerado e desordenado das metrópoles; o aquecimento global; a segurança das grandes cidades; etc.

² A partir de texto de Pedro A. G. Cury, Curador

 


2007 – VII BIA, o público e o privado

10 de Novembro a 16 de Dezembro de 2007


O sucesso da 7ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo se deveu³ à entusiasmada participação de quase oito centenas de arquitetos que desejaram e apresentaram seus trabalhos à consideração crítica dos demais arquitetos e do público, como uma generosa contribuição a esse permanente debate sobre seu tema central, o público e o privado.

Este sucesso foi marcado pela presença de importantes convidados e dos especialíssimos homenageados, arquitetos Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha.

Destaque-se a competência e "doação" de cada um dos criadores desta BIA, seus curadores, autores do projeto físico e do design gráfico, que com soluções singelas, mas sofisticadas e adequadas, criaram uma das mais belas Bienais.

³ A partir de texto de Arnaldo Martino



2009 – VIII BIA, ecos urbanos

31 de Outubro a 6 de Dezembro de 2009


Com o tema Ecos Urbanos, a 8ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo discutiu a qualificação de áreas degradadas em centros urbanos a partir de megaeventos e usou a Copa de 2014 como pano de fundo.  ECOS, a sigla de Espacialidade, Conectividade, Originalidade e Sustentabilidade – define os quatro eixos que norteiam o conceito.

Nesta edição, a BIA, que teve a presidência de honra de Oscar Niemeyer,  apresentou projetos de renomados arquiteto e urbanistas brasileiros e internacionais que expuseram seus trabalhos valorizando o conteúdo coletivo da produção intelectual, artística e técnica na busca de um futuro sustentável para as cidades e para o planeta.