PARTICIPAÇÃO DIRETA E LUTA INTENSA
Brasília inaugurada. Vitoriosa a
Revolução Cubana. Empossado
Jânio Quadros. Reunião da
Aliança para o Progresso.
O país e o continente vivem um
Momento peculiar de sua história.
O IAB envolveu-se diretamente no concurso para a criação
da nova capital.
A arquitetura brasileira transcendia os limites do país (vinte
e sete anos depois de sua criação, Brasília
seria incorporada ao Patrimônio da Humanidade).
O Instituto continuou sua luta pela reformulação
da regulamentação profissional, ao mesmo tempo que
se amplamente os mais variados temas ligados aos destinos do desenvolvimento
brasileiro.
Também internamente é eleito o primeiro oriundo de
um departamento estadual, o arquiteto Ícaro de Castro Mello,
de São Paulo. Sob sua gestão o IAB desenvolveu ações
de grande repercussão para a categoria.
A organização do Seminário de habitação
Urbana, em julho de 1963, foi o ápice do momento. A revista
Arquitetura (1961-68), editada no Rio de Janeiro, era o principal
veículo que homogeneizava o pensamento da categoria. Também
a contribuição ao governo federal para a redução
da mensagem presidencial de 1963. No plano internacional, Flávio
Léo da Silveira foi eleito vice-presidente da UIA –
União Internacional de Arquitetos. Nessas e em inúmeras
outras ações de importância equivalente o IAB
mostrou-se pronto a apresentar a contribuição da categoria
ao país. Mesmo após abril de 1964, quando os militares
assumiram o poder, coube ao IAB desenvolver um intensa e acirrada
contra o BNH - Banco Nacional de Habitação, inicialmente
sob a gestão de Ícaro e depois sob a gestão
de Fábio Penteado que assumiu a presidência do IAB
em 1966.
No final dos anos 60 somava-se à questão habitacional
os problemas urbanos decorrentes do desenvolvimento na década
anterior.
Tudo isso no contexto da luta contra a invasão do capital
multinacional com reflexos diretos no exercício profissional.
|