organizações se juntam para pressionar autoridades para que o espaço das ruas seja destinado para mobilidade ativa durante a pandemia

Última atualização em: 14/05/20 às 18h

A pressão online pede ação da prefeitura para fazer ciclovias temporárias, ampliação de calçadas e ruas abertas para que haja condições e espaço para que os deslocamentos necessários sejam ativos, seguros, dignos e com o distanciamento recomendado.

A campanha intitulada “Ruas para mobilidade ativa durante a pandemia” pede que se crie “um plano emergencial de mobilidade ativa com rotas de ciclovias temporárias e área para deslocamento a pé, através de extensões de calçada e destinando o espaço das ruas para modos ativos, de forma integrada.”

Para convencer as autoridades, listam várias cidades que já estão agindo nesse sentido. Como, por exemplo, Bogotá, na Colômbia, que desde o primeiro dia do confinamento nacional, implementou ciclovias temporárias como forma de evitar aglomeração no transporte público, e que agora já conta com 80 km de ciclovias temporárias 24h na cidade. Outra cidade apontada na campanha é Lima, no Peru, que anunciou recentemente um plano, que já está na primeira etapa, para implementar 301 km de ciclovias temporárias de emergência. Ainda, mencionam Quito e Buenos Aires, assim como as diversas cidades européias: Milão, Barcelona, Madri e Londres.

Ainda, destacam que os deslocamentos a pé são maioria na cidade, e que é impossível manter a distância de 2 metros de outras pessoas na maior parte das calçadas de São Paulo.

articulada pela ong sampapé!, fazem parte da campanha o instituto de arquitetos do brasil – departamento de são paulo, a ciclocidade, o instituto a cidade precisa de você, o instituto aromeiazero, o instituto corrida amiga, o coletivo metrópole 1:1, a cidadeapé – associação pela mobilidade a pé em são paulo e a cidade ativa.

Para pressionar, basta entrar no link http://www.ruasativaspandemia.bonde.org/ e preencher com nome e e-mail e enviar a mensagem que chegará diretamente nos e-mails do prefeito Bruno Covas e do Secretário de Mobilidade e Transporte.