CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA PARA REFORMA DO EDIFÍCIO SEDE DO CAU/SP

CONHEÇA OS  TRÊS PROJETOS FINALISTAS DO CONCURSO  DE ARQUITETURA PARA O EDIFÍCIO-SEDE DO CAU/SP

Concurso recebeu 49 inscrições e 29 projetos de profissionais de diversas regiões do país.

Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (23/01) o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP) anunciou os três projetos selecionados na primeira fase do Concurso Público Nacional de Arquitetura para reforma do edifício-sede do CAU/SP, além das menções honrosas e destaques. O concurso contou com 49 inscrições de escritórios de diversas regiões do Brasil e, ao todo, recebeu 29 propostas de projetos.

Os três finalistas são da cidade de São Paulo: Rodrigo Quintella Messina, do escritório MR Arquiteturas Ltda; Maria Isabella Mistrorigo de Almeida, do escritório Sergio Kipnis Projetos & Gerenciamento de Obras; e Pablo Emílio Robert Hereñú, do escritório Heneñú + Ferroni Arquitetos Ltda.

A cerimônia também revelou os projetos que receberam menção honrosa:  Maria Luiza Dutra, do escritório MLD Arquitetura S/S Ltda; Erick Rodrigo da Silva Vicente, do escritório E.A.M Estúdio de Arquitetura Mutável; Luís Eduardo Loiola de Meneses, do escritório Mira Arquitetos Ltda; e Tiago de Oliveira Andrade, do escritório Spadoni e Andrade Arquitetos Associados Ltda.

Os projetos que ganharam destaque do júri foram de Gustavo Martins Cedroni, do escritório Metro Arquitetos Associados Ltda e Keila Jane Costa, do escritório + K Arquitetos.

Agora, as três equipes selecionadas seguirão para a fase Estudos Preliminares Complementação, quando, então, serão submetidas a julgamento complementar pela Comissão Julgadora e serão classificadas em 1º, 2º e 3º lugar. A divulgação final está marcada para o dia 04 de abril de 2023. Vale lembrar que a modalidade de escolha é exclusivamente baseada no critério técnico de qualidade, a partir da avaliação do júri especializado.

Premiação
O primeiro lugar do concurso receberá o prêmio no valor de R$ 40 mil e terá assegurada sua contratação para o desenvolvimento do projeto. O segundo e o terceiro colocado também recebem a premiação no valor de R$ 40 mil.  O concurso ainda contou com menções honrosas e destaques.

Processo transparente e democrático
O concurso realizado em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) tem como proposta garantir um processo licitatório transparente e democrático para reunir projetos de diversas regiões. Além de tornar o edifício plenamente adequado à realização de todas as atividades internas do Conselho, o concurso busca oferecer aos profissionais, à sociedade e à cidade, um lugar com significado, cujo caráter expresse os valores e as aspirações do Conselho.

“Valorizamos o concurso como modalidade importante para a contratação de projetos de arquitetura e urbanismo, a servir, em caráter exemplar, a outras instituições públicas, notoriamente em seu processo de formulação de modo a garantir participação ampla e aberta dos profissionais”, disse Catherine Otondo, presidente do CAU/SP.

Os projetos selecionados já estão disponíveis para visualização no site: www.concursosedecausp.org.br/propostas-recebidas


Saiba mais sobre  o edifício-sede do CAU/SP:

O prédio foi projetado e construído pelo escritório F. P. Ramos de Azevedo & Cia, Engenheiros Arquitetos em 1920, conforme foto de execução das obras existentes no acervo do CONDEPHAAT. O Edifício XV de Novembro, implantado de forma geminada conforme loteamento tradicional das cidades brasileiras, foi por muitas décadas a sede do Banco Português do Brasil em São Paulo. Pode-se afirmar que é representativo do início da verticalização da cidade. Na fachada sobressai o pé-direito alto decorado com pilastras emparelhadas da ordem coríntia, a ornamentação externa feita de palinetas, frisos e contornos em alto relevo, as janelas formando arcarias nos pavimentos superiores, todas com muitos ressaltos. São respeitadas as proporções clássicas, mas a diferença de escala, a incongruência entre estrutura e aspecto externo e a diversidade dos materiais aplicados, tornam imprecisa a obediência formal ao cânone clássico. A ordem coríntia na altura do térreo aparece unicamente nas pilastras que ladeiam a entrada principal contendo o entablamento correspondente à feição de todo o edifício, tornando clara a distinção entre os andares.

Imprensa Concurso CAU/SP
Sabrina Ortácio