NOVA DIRETORIA DO IABsp PARA O BIÊNIO 2023-2025

Última atualização em: 12/12/22 às 12h

Gestão 4D – Diálogo, Diversidade, Difusão e Democracia

Foi eleita na última sexta-feira de novembro, a nova chapa do IABsp, que assume a partir de 01/01/2023 para atuar à frente do instituto pelos próximos três anos e tem como lema Diálogo, Diversidade, Difusão e Democracia. Novos na co-presidência, Raquel Schenkman, Kaísa Isabel Santos e Victor Próspero, irão compartilhar os trabalhos com uma equipe composta por outros 41 membros. Destes, parte significativa ingressa agora para se somar aos colegas que já integravam as últimas gestões. A decisão de ampliar a equipe das nove diretorias propostas, por meio de diretores adjuntos, almeja a expansão do IABsp, pensando seu alcance para além das regiões centrais e seu papel diante de pautas de interesse da sociedade, relativas à cidade, meio ambiente e arquitetura em que o IABsp contribui ativamente.

A chapa propõe dialogar com o crescente número de arquitetas/os/es e urbanistas do estado, aproximando esse público do Instituto e do seu debate histórico em torno da valorização profissional frente às grandes transformações urbanas e culturais. Nos debates de formação desse coletivo, teve destaque a necessidade de inclusão e reconhecimento da diversidade do campo profissional e acadêmico da arquitetura e urbanismo, considerando as mudanças recentes no perfil de ingressantes das faculdades públicas e privadas. Fundado em 1943, o departamento de São Paulo do IAB completará 80 anos em novembro de 2023, e seu prédio sede, que já foi palco de inúmeros encontros emblemáticos, deve ser retomado como um espaço articulador, enquanto centro cultural, no período pós pandemia.

Como desafio a gestão buscará priorizar:

– estabelecer parcerias junto à instituições para debates e ações em questões prioritárias em diversas escalas como: o enfrentamento da emergência climática; das vulnerabilidades socioterritoriais; qualificação de processos democráticos de construção e efetivação das políticas públicas;

– a divulgação e a reflexão acerca do papel dos concursos de projetos e de outras formas de democratização das contratações públicas ou privadas que contribuam para a valorização profissional e a promoção da arquitetura e do urbanismo;

– fortalecer e contribuir para as agendas de preservação ambiental, histórica e cultural em interlocução com as múltiplas demandas e questões da política urbana, como na política habitacional e nos seus programas de financiamento;

– a valorização do acervo documental e artístico do Instituto, com exposições e publicações, dando continuidade à sua organização e digitalização, e procurando adequar o espaço da sede para receber o móbile que retornou ao Brasil restaurado pela Fundação Calder;

– a organização da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, a ser realizada até 2025, buscando conectar a produção atual do campo arquitetônico às questões críticas latentes no debate público e consolidar mecanismos democráticos no processo de seleção curatorial.

CONSELHO DIRETOR

Co-Presidência