CINECUBO

O CineCubo IAB convida a todxs para a última sessão de sua segunda mostra de curtas – “Risos satânicos ou o corpo entre terror e humor (possessões, multiplicações, mutilações)” -, que acontecerá no dia 29, às 19h30. A exibição será seguida de conversa com realizadores e integrantes do júri.

Os filmes refletem direta ou indiretamente sobre um brasil em pandemia, os significados de realizar cinema nos dias atuais, o reinventar das relações pessoais, as redes de apoio, a violência doméstica, a violência de Estado, as renovadas formas de ver e vivenciar a rua e os espaços íntimos.

A mostra é resultado de um chamamento público cuja seleção ocorreu em duas etapas, a primeira tendo a equipe do CineCubo como júri e a segunda contando com o xs convidadxs Dayane Tropicaos, Diego Souza Silva, Rubens Machado, Sabrina Fontenele e Mariana Souto.

Sessão 3 “Risos satânicos ou o corpo entre terror e humor (possessões, multiplicações, mutilações)” contará com a participação dxs realizadores Bruna Maynart, Francisco Pereira, Ariel Luiz Dibernaci, Nikolas Castanha, Lucas Ribeiro Rodrigues, Keyme Gomes Lourenço e Thaís Barros Pimenta e dxs membros do júri Dayane Tropicaos e João Paulo Campos.

Até depois do fim do mundo (Bruna Maynart, 2020, 5′)
O que vai ser depois que tudo acabar (ou começar)?

Resté cloîtré en moi, croiser l’espoir en toi Dans mon coin à susurrer un amour conditionné ou Vampirismo (Francisco Pereira, 2017, 3′)
Este em curto sobre a imensa latejante constante diária afetividade pelo corpo que lhe oferece calor, memória de afeto e esperança nos longos túneis por vir.

Não há ninguém no 206 (Ariel L. Dibernaci, 2016, 3′)
O Covid-19 avança e os países são forçados a declarar estado de quarentena. Isolados uns dos outros, os humanos tentam ressignificar suas relações com o tempo pra conseguirem se descobrir.

Corpo (Nikolas Castanha, 2020, 3′)
Corpo reflete sobre os limites físicos sentidos pelo confinamento na criação de imagens. Trazendo elementos simbólicos do cotidiano, em uma justaposição de objetos contrastantes. A fusão dos materiais verbaliza os locais por onde transita o corpo, o local de repouso (cama), as vestes (roupas), os ruídos captados e por sua vez, o próprio corpo plasmado pela superexposto. Os movimentos capturados interrogam as perturbações visuais causadas pela reclusão social, o enlace entre o cotidiano e o corpo.

Apêndice (Lucas Ribeiro Rodrigues, 2020, 2′)
No confinamento, tempo e espaço se transformam, torcidos e estendidos até tornarem-se paisagem fixa. Mas quando os olhos se voltam da janela física para a digital, algo acontece. O aparelho-apêndice é suporte para o ego no ciberespaço.

Exocontrole (Keyme Gomes Lourenço e Thaís Barros Pimenta, 2020, 5′)
Em um Brasil distópico extremamente tecnológico, um grupo de biohackers envolvidos em neotecnologias e neofeitiços, programam usar desses novos recursos para entrarem nos corpos das pessoas. Após uma tensa tentativa eles acabam conseguindo. Mas o corpo é de quem? Quais as consequências?


O CineCubo IAB convida a todxs para a sua segunda mostra de curtas, que começou no dia 15 e tem as próximas sessões nos dias 22 e 29 de setembro às 19h30.

Terça-feira (22/09) teremos a sessão 2 – Sobrevivências no cotidiano, sobreviver ao cotidiano, seguida de conversa com realizadores e integrantes do júri

Os filmes refletem direta ou indiretamente sobre um brasil em pandemia, os significados de realizar cinema nos dias atuais, o reinventar das relações pessoais, as redes de apoio, a violência doméstica, a violência de Estado, as renovadas formas de ver e vivenciar a rua e os espaços íntimos.

A mostra é resultado de um chamamento público cuja seleção ocorreu em duas etapas, a primeira tendo a equipe do CineCubo como júri e a segunda contando com o xs convidadxs Dayane Tropicaos, Diego Souza Silva, Rubens Machado, Sabrina Fontenele e Mariana Souto.

Sessão 2 – Sobrevivências no cotidiano, sobreviver ao cotidiano
contará com a participação dxs realizadores Edvandro de Castro (a confirmar), Lucas Eskinazi, Sandro Garcia, De Beija, Ana Angel Cabral e dxs membros do júri Rubens Machado, Nana Maiolini e Fabiane Carneiro.

Meu querido diário de quarentena (Evandro de Castro, 2020, 3′)
Devido ao Covid-19, Edson – de 89 anos, precisa se manter isolado. Mas, mesmo diante de todo esse enfrentamento, supera os dias de solidão.

Uma cor quase vermelha (Lucas Eskinazi, 2020, 19′)
de um único ponto de vista, a janela da sala, registro o que é possível entre os dias 16 de março e 15 de abril de 2020, período de quarentena em são paulo. o vírus se espalha.

O desejo é um tempo parado (Sandro Garcia, 2020, 2′)
O registro de uma época. Uma casa, um céu, um amor e uma quase quarentena. Agora, uma memória fotográfica.

Aquela época de ontem (De Beija, 2020, 3′)
Esse filme poesia busca refletir sintomas decorrentes do agora. Vivemos numa sociedade sem referenciais? Depois do carnaval as fraturas sempre estão expostas? As realidades virtuais estão em constante movimento alterando nossa percepção de tempo e espaço. Com a pandemia e o isolamento necessariamente redescobrimos o tempo, espaço e nossa relação com a memória.

Como criar no meu lugar (Ana Angel Cabral, 2020, 3′)
Documentário sobre o cotidiano de uma estudante de cinema durante a quarentena.


Sessão 1 – arqueologia das imagens: escavações e erupções
Seguida de conversa com realizadores e integrantes do júri

O Cinecubo IAB convida a todxs para a sua segunda mostra de curtas a se realizar nos dias 15, 22 e 29 de setembro às 19h30.

Os filmes refletem direta ou indiretamente sobre um brasil em pandemia, os significados de realizar cinema nos dias atuais, o reinventar das relações pessoais, as redes de apoio, a violência doméstica, a violência de estado, as renovadas formas de ver e vivenciar a rua e os espaços íntimos.

A mostra é resultado de um chamamento público cuja seleção ocorreu em duas etapas, a primeira tendo a equipe do Cinecubo como júri e a segunda contando com xs convidadxs Dayane Tropicaos, Diego Souza Silva, Rubens Machado, Sabrina Fontenele e Mariana Souto.

A sessão 1 arqueologia das imagens: escavações e erupções contará com a participação dxs realizadores Cecília da Fonte, Felipe André Silva, Isabel Ávila, Luiz Malta e Caio Zatti (a confirmar) e dxs membros do júri Diego Souza Silva, João Paulo Campos e Nana Maiolini.

Isto é um filme (cecília da fonte, 2020, 3′)
Na pandemia e em um projeto de necropolítica em curso, o que é um filme?

Cinema contemporâneo (Felipe André Silva, 2019, 5′)
Eu era bem novo quando fui estuprado pela primeira vez. pensava em contar essa história um dia, a história dessa foto. faltava coragem. se o filme pudesse falar por mim eu conseguiria.

Fotograma (Caio Zatti e Henrique Leal, 2016, 9′)
Uma mulher negra caminha por um bairro de classe média alta no recife, brasil. um muro e duas câmeras de segurança a separam de um condomínio de luxo. “fotograma” disseca esta imagem cotidiana, buscando pensar suas inscrições históricas. imagens da cultura e inscrições da barbárie.

Um trabalho forçado a menos na cozinha (Isabel Ávila, 2020, 7′)
Tendo como ponto de partida o fenômeno da redomesticação da mulher durante o pós-primeira guerra alemão, esse curta investiga a dinâmica da reprodução da força de trabalho no brasil dos anos 1980. através de uma bricolagem de textos e imagens de propagandas de eletrodomésticos e artigos femininos encontradas na revista vogue brasil, transparecem-se os mecanismos coercitivos de naturalização e sexualização do estereótipo feminino herdados pelo país globalizado.

Plano geral 8 (Luiz Malta, 2020, 1′)
Rostos desaparecem no turbilhão do tempo. confusão temporária. distância imposta.

O Cinecubo IAB é o cineclube promovido pelo IABsp com o intuito de estimular o diálogo entre as linguagens audiovisuais e arquitetônicas para expandir e debater olhares sobre a cidade. conta com curadoria e mediação de Fabiane Carneiro, Guido Otero, João Paulo Campos, Nana Maiolini, Vinicius Toro, Bruno Cucio e demais convidados. as sessões são gratuitas e abertas ao público em geral.


Clique aqui e confira a ata da segunda etapa de seleção da 2ª mostra de curtas cinecubo iab


O júri da segunda etapa de seleção para a 2a Mostra de Curtas Cinecubo IAB será composto por profissionais envolvidos nas linguagens audiovisual e arquitetônica, buscando conferir um caráter de diversidade de opiniões, olhares e representatividade:

Comissão Julgadora

Dayane Tropicaos – artista visual e cineasta, graduada em artes visuais pela universidade federal de minas gerais, é integrante e idealizadora do cine sem churumelas, coletivo que realiza ações de fomento para produção audiovisual amadora e independente, com o qual participou da residência reboque no jaca – centro de arte e tecnologia (2016), do ações multiplicadoras da oikabum (2015) e da criação da publicação filmes feitos à mão. com sua produção audiovisual já participou das mostras timeline – festival internacional de vídeo de belo horizonte (2016), 1º animacê – mostra de cinema de animação do cerrado (2015), 13ª mostra do filme livre (2014), 15º festcurtasbh (2013). além do seu trabalho autoral também tem experiência como videomaker e criou vinhetas de divulgação para o festival de curtas de belo horizonte (2018), para mostra poéticas do fantástico (2018) e para mostra de cinema árabe feminino (2019). também atua como educadora deste 2017 no serviço de fortalecimento de vinculo – projovem onde desenvolve oficinas de produção de audiovisual direcionada aos jovens vinculados ao serviço.
Diego Souza Silva – nascido e criado em timóteo, no interior de minas gerais, diego se mudou para belo horizonte para estudar jornalismo na universidade federal de minas gerais. em bh atuou comentando filmes no cine humberto mauro e crítico de cinema. em 2020 fez parte do júri jovem responsável pelo prêmio de melhor longa da mostra olhos livres da 23ª mostra de cinema de tiradentes e compõe o corpo de curadores do 9° cinecipó – festival internacional de cinema insurgente.
Rubens Machado – prof. titular em história, análise, crítica do audiovisual, ctr/eca-usp. lidera grupo de pesquisa história da experimentação no cinema e na crítica, cnpq. cria seminário cinema como arte e vice-versa, socine. formado na fau-usp e cineclubista (anos 70), integra revistas como cine-olho, l’armateur, infos brésil, praga, sinopse, rebeca. prof. de estética, história da arte e da arquitetura, fau-febasp. estágio doutorado, paris-3. curador dos projetos marginália 70: o experimentalismo no super-8 brasileiro, itaú cultural, e experimental media in latin america, los angeles filmforum/getty foundation.
Sabrina Fontenele – arquiteta e urbanista, com mestrado e doutorado pela fauusp, onde realizou pesquisas publicadas sobre arquitetura, cidade e preservação. finalizou em 2019 o pós-doutorado na unicamp com apoio da fapesp com a pesquisa que trata de habitação, gênero e modernidade. autora dos livros “edifícios modernos e o traçado urbano no centro de são paulo” (2015) e “restauro da faculdade de medicina da usp: estudos, projetos e resultados” (2013), além de vários capítulos de livro e artigos. foi pesquisadora do centro de preservação cultural da usp, onde atuou ainda como editora científica da revista cpc e como curadora da exposição “tempo das construções” (2013-2014). colabora desde 2018 como professora na escola da cidade. diretora de cultura do instituto dos arquitetos do brasil – departamento são paulo onde atua como responsável pelos projetos relacionados ao acervo do órgão, programação cultural e editorial (2020-2022), além 13a. da bienal internacional de arquitetura de são paulo de 2021.
Mariana Souto – mariana souto é professora do curso de audiovisual da universidade de brasília (unb). doutora em comunicação pela ufmg. realizou pós-doutorado na eca-usp (bolsa fapesp). autora do livro “infiltrados e invasores – uma perspectiva comparada sobre relações de classe no cinema brasileiro” (edufba, 2019). foi curadora de festivais como o janela internacional de cinema de recife, o festival internacional de curtas de bh e a mostra corpo e cinema (caixa cultural rj). diretora de arte.
mediação
João Paulo Campos – é crítico, pesquisador e programador de cinema. estudante de doutorado em antropologia social na fflch-usp, onde tem se dedicado ao estudo do cinema brasileiro contemporâneo com ênfase nas formas de reimaginar as cidades do distrito federal na obra do cineasta adirley queirós. integra a diretoria colegiada da associação de documentaristas e curtametragistas do brasil – são paulo (abd-sp). é pesquisador associado ao núcleo de antropologia, performance e drama (napedra-usp) e faz parte do coletivo zagaia (sp), colaborando na edição e redação da zagaia em revista – periódico dedicado a discussões sobre arte e política. faz parte da comissão editorial da revista de antropologia urbana ponto urbe (usp). entre 2016 e 2020, foi redator da revista de cinema rocinante (mg). trabalhou como curador e assistente de curadoria de mostras, cineclubes e festivais, como cinefronteira (mg), cinecubo (sp), mostra de tiradentes (mg) e são paulo – cinema anônimo (sp – mg).

Clique aqui e confira a ata da segunda etapa de seleção da 2ª mostra de curtas cinecubo iab


O atual contexto de pandemia global tornou necessária a adoção de medidas radicais de reclusão e distanciamento social numa escala nunca antes vivenciada. Diante dessa calamidade transnacional e do surgimento gradual de novas formas sociais e políticas, o CineCubo IAB – cineclube promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento de São Paulo – lança a chamada para sua 2a Mostra de Curtas Cinecubo IAB, que selecionará filmes que contribuam para uma reflexão sobre a conjuntura que começa a se desenhar a partir desta nova situação epidêmica. As inscrições são gratuitas e estarão abertas entre dia 27 de abril e 30 de junho de 2020 para obras audiovisuais em suporte digital, realizadas a partir de 2015 com duração máxima de 30 minutos. As produções devem se adequar, ao menos, a um dos seguintes enfoques, que servem de estrutura para a programação da mostra.

Intimidade, corpo e ambiente doméstico discute o universo subjetivo e simbólico que decorre da intensa relação entre intimidade, corpo e ambiente doméstico.

Afetos e comunidade trata da relação com o outro em um momento de isolamento, iluminando circuitos de cuidado que surgem das relações afetivas e a constituição da comunidade para além do contato físico ou da mercantilização das relações sociais.

E a cidade? aborda o espaço urbano, coletivo, num momento em que o receio do contato com o outro prevalece.

Sobre o IABsp e CineCubo IAB

O IABsp é uma entidade sem fins lucrativos que tem em sua essência a finalidade de ser uma plataforma de discussões e debates dos mais diversos temas ligados à difusão da cultura arquitetônica e urbanística e de luta pela construção de cidades mais humanas e democráticas.

O Cinecubo é o nome do cineclube organizado com o intuito de estimular o diálogo entre as linguagens audiovisuais e arquitetônicas e de expandir e debater olhares, conflitos e contradições sobre o espaço urbano. Desde 2017, toda terceira 3ª feira do mês, o CineCubo exibe filmes seguidos de debate na sede do IABsp. Com curadoria e mediação de Nana Maiolini + Travessia Filmes + convidados. As sessões são gratuitas e abertas ao público em geral.

Clique aqui e baixe o regulamento

 


Cinecubo é o cineclube promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo com o intuito de estimular o diálogo entre linguagens audiovisuais e arquitetônicas e debater olhares sobre a cidade. toda terceira 3ª feira do mês às 19h30 o Cinecubo exibe filmes seguidos de debate na sede do IABsp. Realizado em parceria com a produtora travessia filmes, a curadoria e mediação das sessões é realizada pela equipe do Cinecubo IAB formada por Bruno Cucio, Fabiane Carneiro, Guido Otero, Nana Maiolini, João Paulo Campos e Vinicius Toro.

Todas as sessões são gratuitas e abertas ao público.

Foto: Guido Otero

Desde 2017 o Cinecubo já realizou mais de 20 sessões, com mais de 40 convidados para debaterem os filmes e mais de 500 participantes.

Clique aqui e confira a lista das sessões realizadas:

 

realização: