COMISSÃO JULGADORA PREMIAÇÃO IABSP 2021
Paula Zasnicoff Cardoso Arquiteta e urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (2000) e mestre em teoria e prática de projeto pela Escola de Arquitetura da UFMG (2007). É sócia diretora do escritório Arquitetos Associados em Belo Horizonte e professora de projeto no curso de Arquitetura e Urbanismo da UNI-BH (desde 2009) e no Ibmec (desde 2019). Seus trabalhos de arquitetura já foram exibidos em bienais e exposições dentro e fora do país, como no Carnegie Museum, no Deutsche Architektur Museum, Yale University e na Bienal Internacional de Pamplona. Mantém participação ativa em concursos e prêmios de arquitetura destacando-se o prêmio ex-aequo na VII BIAL – Bienal Ibero-americana de Medellin, Colômbia (2010); o prêmio ex-aequo na 9ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (2011); Outstanding Projects no Mies Crown Hall Americas Prize – MCHAP IIT College of Architecture, Chicago, Estados Unidos (2014); o Prêmio APCA pela Melhor Obra de Arquitetura no país (2015); Prêmio Saint-Gobain pela melhor obra construída residencial (2018). Foi uma das curadoras da representação brasileira na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza (2021). |
||
Luiz Recamán Professor Livre-docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, nos programas de graduação e pós-graduação. Pesquisador Principal junto ao projeto temático “Arquitetura e Urbanismo frente ao espaço social no século 21”, vinculado ao grupo de pesquisa Pensamento Crítico e Cidade Contemporânea (PC3), do qual é coordenador. Atualmente é o editor chefe e membro do conselho editorial da Revista ARA e é membro do Grupo de Teoria Urbana Crítica do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP). Doutor em Filosofia (2002), mestre em Filosofia (1995), graduado em Ciências Sociais (1987) e em Arquitetura e Urbanismo (1983), todos pela Universidade de São Paulo. Suas principais pesquisas tratam da Estética da Arquitetura, Crítica de Arquietura, Arquitetura Moderna Brasileira e da relação entre Habitação Social e desenvolvimento urbano. É co-autor dos livros “Brazils Modern Architecture” (Phaidon, 2004), “Vilanova Artigas: Habitação e cidade na modernização Brasileira” (Unicamp, 2013) e “The New Urban Condition: Criticism and Theory from Architecture and Urbanism” (Ed. Routledge) (2021). |
||
Nivaldo Andrade Graduado, mestre e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA. Pós-doutorado junto à École d’Urbanisme de Paris / Université de Paris-Est. Professor associado da Faculdade de Arquitetura da UFBA, cujo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo coordena. Foi presidente nacional do IAB e secretário executivo da Federación Panamericana de Asociaciones de Arquitectos (FPAA) e é membro do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 2019, publicou pela Edufba a coleção “Arquitetura Moderna na Bahia (1947-1951)”, em cinco volumes, que recebeu o Prêmio da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (ANPARQ) na categoria Livro autoral. É sócio-fundador da A&P Arquitetura e Urbanismo, com projetos de edificações e de espaços públicos executados em diversas cidades brasileiras, com destaque para os centros históricos de Salvador (BA), Goiás (GO) e São Luís (MA), inscritos na Lista do Patrimônio Mundial Unesco. |
Stephanie Ribeiro Arquiteta, escritora, palestrante e feminista negra que acredita na arte, design e cultura como papel fundamental do ativismo negro interseccional e na responsabilidade social do arquiteto para uma sociedade mais justa e igualitária. Já teve textos seus postados em diversos portais entre eles Archdaily, Vitruvius e Casa Vogue. Recebeu em 2015 da Assembleia Legislativa de São Paulo a Medalha Theodosina Ribeiro, que homenageou seu ativismo em prol das mulheres negras. Foi uma das autoras do livro “Explosão feminista: Arte, cultura, política e universidade”, de Heloísa Buarque de Hollanda, vencedor do Prêmio Rio. No ano de 2018, foi uma das brasileiras entre os afrodescendentes mais influentes do mundo, segundo o prêmio Most Influential People of African Descent (MIPAD, na sigla em inglês) e Forbes Under 30 no ano de 2020 na categoria “Design, Arquitetura e Urbanismo”. Em 2020 tornou-se apresentadora do Decore-se (Decora) no GNT, no qual é responsável em transformar o cotidiano e um cômodo da casa de famílias pela arquitetura. |
||
Alexandre Salles Arquiteto e mestre em Semiótica Urbana, formado pela FAU-USP. Coordena os cursos de graduação e pós-graduação em Design de Interiores e Design de Mobiliário do Instituto Europeu di Design – IED São Paulo. Com vasta experiência em grandes escritórios de arquitetura em São Paulo, além de colaborações em projetos e concursos nacionais e internacionais de arquitetura, fundou em 2011, o Estúdio Tarimba, escritório multidisciplinar com foco no desenvolvimento de projetos corporativos, comerciais, residenciais, consultoria e pesquisa em design. Possui participação em bancas acadêmicas em universidades brasileiras e também, como membro do júri de inúmeros prêmios relacionados ao design de interiores, produto, arquitetura, como Prêmio Design MCB, Tomie Ohtake –Leroy Merlin, Prêmio de Design Universitário Tok&Stok, Prêmio Muda, Prêmio Casa Vogue, além de participação e curadoria de conteúdo para eventos e mostras relacionadas ao universo da Arquitetura e Design, como CasaCor, Semana Criativa de Tiradentes, DW, High Design, entre outras participações. |
||
Marianne Wenzel Jornalista, formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) com aperfeiçoamento em jornalismo cultural pela FAAP. Especializada em arquitetura e cidades, desde 2020 é redatora-chefe da CASA VOGUE, onde idealizou o podcast Desígnios, sobre design e arquitetura, recém-lançado pela revista. Foi diretora de conteúdo da revista KAZA e curadora do DESIGN WEEKEND (2019), e, antes, passou 16 nos na revista ARQUITETURA & CONSTRUÇÃO, na qual foi repórter, editora, redatora-chefe e coordenadora da premiação anual O MELHOR DA ARQUITETURA. Colaborou com outras publicações e plataformas, como CASA CLAUDIA, VEJA, VEJA SP e CASACOR, e é coautora do livro Museu do Futebol: Arquitetura e Requalificação no Estádio do Pacaembu (Romano Guerra, 2013). Atualmente, é também aluna do MBA Cidades Responsivas. |
Gabriela Celani Arquiteta e mestre pela FAU-USP e PhD em Design and Computation pelo MIT. Desde 2004 é docente da Unicamp, onde criou o Laboratório de Automação e Prototipagem para Arquitetura e Construção (LAPAC). Desenvolve pesquisas sobre fabricação digital, automação do processo de projeto, gramática da forma e projeto algorítmico-paramétrico. Foi assessora da Reitoria e Diretora do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, e coordena o projeto Físico-Espacial do Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (HIDS). Foi pesquisadora visitante na Faculdade de Arquitectura de Lisboa e no MIT. É membro dos comitês científicos dos congressos SIGraDi, eCAADe, CAADRIA e ASCAAD, e vice-presidente da Fundação CAAD Futures. Foi conferencista convidada no Digital fabrication: a state of art (Lisboa, 2011), SIGraDi 2012 (Fortaleza), Sustainable Intelligent Manufacturing (Lisboa, 2013), Digital DArq (Coimbra, 2015) e SIGraDi/eCAADe 2019 (Porto). Organizou o CAAD Futures 2015 e o Brazilian-German Frontiers of Science and Technology – BRAGFOST 2016. É coautora do projetos da escola Ílum e de seu centro de vivência, no CNPEM, e do espaço Plasma, na Unicamp. |
||
Marcos Acayaba Formado em 1969 FAUUSP, onde leciona entre 1972 e 1976, e desde 1994. Estagiário do professor Mange 1967-8. Desponta com o projeto da Residência Milan, 1972. Após essa primeira fase, inspirada pela forma livre de Oscar Niemeyer e pelo uso do concreto aparente, passa a utilizar sistemas industrializados, blocos de concreto, pré-moldados de concreto, estruturas metálicas, e componentes de madeira industrializada, como no projeto da Residência Olga,1991, em uma encosta, perpendicular à rua, contra as curvas de nível: um volume solto, sem cortes e aterros, para melhor orientação solar, caracterizando-a pelo desenho da estrutura treliçada. O volume é escalonado, reduzido ao solo, tocando-o em apenas seis pontos. Muito divulgada dentro e fora do Brasil, essa casa inaugura uma série de projetos em madeira que influencia arquitetos jovens e coloca a obra de Acayaba em circulação internacional, ligando-a à valorização da arquitetura sustentável. Depois desenvolve sistema-protótipo com estrutura “em árvore” com módulos triangulares, otimizando o desempenho estrutural, e com uma poética construtiva. |
||
Rita Wu Foi diretora da rede de Fab Labs da Prefeitura de São Paulo, é membro-fundadora do Fab Lab São Paulo com sede na FAU-USP, o primeiro do Brasil. Já recebeu prêmios por projetos, artísticos e acadêmicos, apresentando-os no MIT e Universidade de Harvard, além de grandes instituições de arte ao redor do mundo. Enquanto desenvolvedora, já projetou em nano até a escala urbana, além de ter ministrado aulas para diferentes públicos, desde crianças até em Universidades, como SENAC, UNESP e USP. Hoje contribui em diversos grupos de estudos dentro e fora da academia. É apresentadora da série Remake, da VICE, jurada do reality show Batalha Makers Brasil da Discovery. Foi consultora do programa Conversa com Bial, da Rede Globo e colunista do CNN Tonight, ao lado de Leandro Karnal, Gabriela Prioli e Maria Palma. Atualmente atua como Diretora de Conteúdo e Comunicação do Instituto Fab Lab Brasil e é analista de tecnologia da CNN Brasil, onde atua como entrevistadora no CNN Nosso Mundo. |
Raíssa Albano de Oliveira Mulher preta, antropóloga e educadora, mulherista africana com formação complementar nas áreas das artes plásticas, fotografia e filosofia. Sua pesquisa procura desenvolver caminhos para a educação em relação aos povos da diáspora africana, cidades e subjetividades poéticas. Participou como formadora em Cartografia Cultural no programa de Formação de monitores das Casas de Cultura. Atuou como educadora na Biblioteca da Fábrica de Cultura de Diadema. É idealizadora e pesquisadora do Coletivo Cartografia Negra (2017). É monitora da pós-graduação Cidades em Disputa da Escola da Cidade(2021) e faz parte da co-curadoria da 13 Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. |
||
Paula Santoro Arquiteta urbanista brasileira residente em São Paulo. Professora de Planejamento Urbano na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) onde co-coordena o LabCidade (http://www.labcidade.fau.usp.br/). Possui bolsa produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq 2. Graduada (1998), mestre (2004) e doutora (2012) pela FAUUSP, com parte do doutorado desenvolvido na Universidade Politécnica da Cataluña (ETSAB-UPC) em Barcelona, Espanha (2010) e com estudo de caso em Bogotá, Colômbia. Cursou especialização em Política de Terras na América Latina pelo Lincoln Institute of Land Policy, Panamá (2007). Foi Assistente Técnica do Ministério Público do Estado de São Paulo (2011-2013), pesquisadora do Instituto Pólis (2001-2011), do Instituto Socioambiental – ISA (2007-2008) e do Laboratório de Urbanismo da Metrópole – LUME FAUUSP (2001). Deu aulas na Escola da Cidade (2009-2013), na UniABC (2011), na Uniban Anhanguera (2012-2013). |
||
Mariana Chiesa Mestre e doutora em Direito do Estado pela Faculdade de Direito da USP, foi chefe de gabinete da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social do Município de São Paulo, é sócia da Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques sociedade de advogados, coordenando a área de parcerias de impacto social e regulação urbana e é Vice-presidente da Comissão de Direito Urbanístico da OAB/SP. |
Ana Carolina (Carol) Tonetti Arquiteta e Urbanista pela FAU-Mackenzie (1998) e doutora em Projeto, Espaço e Cultura pela FAU-USP (2020), é professora na Escola da Cidade, onde foi responsável por reestruturar os currículos da sequência disciplinar de meios de expressão (2013-2019), além de ser uma das coordenadoras do curso de pós-graduação lato-sensu Arquitetura, Educação e Sociedade. Foi curadora, com Ligia Nobre, da exposição “Mano Fato Mano”, contemplada no Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (2014) e do projeto transdisciplinar “Contracondutas” (2016-2017), que resultou na coedição do livro “Contracondutas, ação político pedagógica” (Ed. EC, 2017). Coordenou as equipes de pesquisa e expografia da rede que conformou a X Bienal de Arquitetura de São Paulo (2013), foi responsável pelo projeto de exposições como Campo de Invisibilidade (2018), no Sesc Belenzinho, e A Marquise, o MAM e nós no meio (2018), entre outras. Como parte dO grupo inteiro participou de exposições em instituições como SESC-SP, MASP, MAM-SP, Casa do Povo, e de projetos como a Bienal de arquitetura de Chicago “…And Other Such Stories” (2019) e COINCIDENCIA-Pro Helvetia (2018), em Nyon, na Suíça |
||
Eduardo Costa Doutor em história pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (2015), realizou doutorado sanduíche na Universidade de Coimbra, Portugal (2011-2012). É graduado em arquitetura e urbanismo pela Unicamp (2005), onde também realizou pós-doutoramento no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (2018). Vencedor do XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, em 2010, e do ProAC/14 – 2009, da Secretaria de Estado da Cultura do Governo de São Paulo. Publicou diversos artigos e livros, como Arquivo, Poder, Memória: Herman Hugo Graeser e o Arquivo do IPHAN (2018) e Solange Zúñiga – Homenagem (2019). Tem experiência em história da arquitetura, com ênfase em cultura visual, história intelectual e patrimônios. Entre 2018 e 2019, atuou como pesquisador colaborador do Departamento de História e Estética do Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, vinculado ao Programa Jovem Pesquisador FAPESP. Desde 2020, é professor doutor MS-3.1 deste mesmo departamento e instituição, e professor da pós-graduação. |
||
Karina de Souza Arquiteta e urbanista, formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAUUSP), com o trabalho final “O que é o Patrimônio? Um ensaio sobre a valoração no centro de São Paulo”. Está cursando a pós-graduação lato sensu “Cidades em Disputa – Pesquisa, História e Processos Sociais”, na Escola da Cidade (SP) e “Gestão Cultural: Cultura, Desenvolvimento e Mercado”, no Centro Universitário SENAC. Estuda o patrimônio, a cultura e a cidade na América Latina. Estagiou como educadora e assistente de produção no Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MuBE). Foi também assistente de produção na Casaplanta. Atualmente é coordenadora da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. |